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ARQUITETURA E BEM-ESTAR: CRIANDO ESPAÇOS QUE NUTREM A ALMA

4/10/2024

ARQUITETURA E BEM-ESTAR: CRIANDO ESPAÇOS QUE NUTREM A ALMA

A relação entre arquitetura e bem-estar é profunda e multifacetada. Há algum tempo, o design dos espaços tem desempenhado um papel crucial na saúde física, mental e emocional das pessoas. Certos aspectos arquitetônicos e de design podem melhorar significativamente a saúde, o conforto e a satisfação dos ocupantes, tanto em ambientes corporativos quanto domésticos.

Vários estudos demonstram que o projeto de nosso ambiente construído afeta nossa saúde e pode ter implicações de longo prazo na qualidade de vida. No livro best-seller do New York Times, "Nudge: Improving Decisions About Health, Wealth, and Happiness", Richard H. Thaler, ganhador do Prêmio Nobel de Economia, e Cass R. Sunstein, ganhador do Prêmio Holberg, vão além e mostram que nenhuma escolha nos é apresentada de forma neutra e que todos nós somos suscetíveis a vieses que podem nos levar a tomar decisões erradas. De acordo com os autores, a arquitetura pode desempenhar um papel evidente nesse contexto: "Intervenções orientadas pelo design podem facilitar melhores escolhas ou restringir comportamentos, tornando certas ações mais difíceis."

Seguindo essa linha de pensamento, Sergio Altomonte, arquiteto e professor associado do Departamento de Arquitetura e Ambiente Construído de Nottingham, argumenta que os edifícios e os espaços urbanos devem ser projetados tendo em mente seus usuários em primeiro lugar. Essa abordagem coloca as necessidades humanas no centro do processo de projeto, reconhecendo que as características dos espaços que criamos têm o poder de influenciar profundamente o comportamento e o bem-estar das pessoas.

Importância da integração de recursos essenciais

Um elemento fundamental é a integração de recursos que promovam o conforto físico e emocional dos ocupantes. Isso inclui a consideração da luz natural, ventilação adequada e materiais que promovam uma sensação de segurança e conexão com a natureza. Ambientes bem iluminados, por exemplo, estão ligados à melhora do humor e da produtividade, enquanto espaços verdes e vistas para o exterior podem reduzir o estresse e promover a calma.

Além disso, a arquitetura também desempenha um papel fundamental na promoção de interações sociais positivas e de um senso de comunidade. Os espaços que facilitam as reuniões e a colaboração podem fortalecer os laços sociais e aumentar o senso de pertencimento. Da mesma forma, os espaços para descanso podem oferecer oportunidades para recarregar as baterias e aliviar o estresse diário.

A psicóloga ambiental e designer de interiores Migette Kaup destaca que as características dos espaços projetados podem induzir certos tipos de comportamento nas pessoas. A arquitetura é o ambiente físico, mas os principais fatores que os arquitetos precisam considerar incluem segurança, conexão social, facilidade de movimentação e estimulação sensorial.

A fala fica evidente quando observamos os efeitos das cores: quanto mais quente a cor, mais compacto é o espaço. Elas também podem evocar sensações de conforto ou incentivar a comunicação. Ao considerar o impacto psicológico do design, os arquitetos e designers podem criar ambientes que promovam a saúde mental e emocional dos ocupantes.

QriarCity: estimulando a criatividade com inovação arquitetônica

O cuidado e a atenção na escolha do design e dos materiais podem incluir a criação de espaços que inspirem a criatividade, promovam a concentração ou incentivem a atividade física. Essa mentalidade impulsiona os projetos da QriarCity, apresentados no portfólio 2Future, que busca algo diferente ao combinar uma arquitetura única que se conecta com a cultura da região onde está localizada com soluções para promover uma maior qualidade de vida para seus usuários, seja por meio do layout do piso da planta, dos materiais utilizados ou do projeto de construção.

Para a QriarCity, é fundamental desenvolver projetos que atinjam um alto nível de qualidade, preservando a cultura local e o bem-estar dos ocupantes que viverão ou usarão esses espaços. Essa abordagem holística reconhece a interconexão entre o ambiente construído e o bem-estar humano.

Ao priorizar as necessidades e experiências dos usuários, os arquitetos e designers podem criar espaços para atender a usos funcionais e enriquecer a vida das pessoas, promovendo o equilíbrio, a saúde e a felicidade.

 

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